Plástico: como evitar as substâncias tóxicas
Para guardar comida, para fazer suco, para servir saladas. Vá na sua cozinha e preste atenção: quanto há de plástico nela? Se a sua resposta for “são incontáveis”, atenção: é preciso saber que tipo de plástico você leva para dentro de casa.
E mais: saiba o que você deve e o que você não pode fazer ao usar utensílios que contenham este produto. “Ninguém sabe o quão tóxicos são os plásticos, mas estes materiais contém aditivos químicos”, alerta o guia do Environmental Working Group, uma organização de divulgação das informações referentes à saúde pública.
Segundo o guia, não devemos usar plásticos de bisfenol-a (BPA) como o policarbonato. Estudos e testes demonstram que é desregulador de hormônios, responsável por mudanças de comportamento e pode provocar doenças.
Apesar disso, este plástico é comumente usado para guardar comida e água e pesquisas revelaram que o material é encontrado no organismo de quem os utiliza com frequência. Também não coloque em contato com a boca utensílios de PVC. E procure os produtos livres de BPA.
Como utilizar utensílios de plástico .
Não leve os plásticos ao micro-ondas, mesmo que eles sejam feitos para isso.
Não use recipientes de plástico para bebidas quentes, apenas frias.
Não deixe crianças e bebês entrarem em contato com plástico de produtos eletrônicos, como controle remoto e telefones celulares.
Não use recipientes plásticos quebrados, pois eles podem liberar substâncias tóxicas.
Ao lavar na máquina, deixe longe do aquecimento. Mas prefira lavar à mão.
Fonte: http://gnt.globo.com/EstarBem/Materias/Plastico--como-evitar-as-substancias-toxicas.html
O Instituto Nacional do Câncer, através de sua Coordenação de Prevenção e Vigilância do Câncer, emitiu em março passado uma nota técnica sobre a dioxina, em que confirma não só a toxicidade da substância, mas também admite seu potencial carcinogênico.
No aspecto alimentar, o Inca explica que “a dioxina detectada na terra, em sedimentos e suspensa na água será absorvida pelas plantas e subseqüentemente ingerida por animais e armazenada no tecido adiposo deles.
O consumo de tecidos animais e vegetais (incluindo as verduras) é o modo de entrada da dioxina no corpo humano”.
Outro modo dos seres humanos terminarem a ingerindo é justamente pelo aquecimento de plásticos contendo alimentos, o que ocorre rotineiramente no uso do microondas. Assim, qualquer plástico pode conter dioxina, desde brinquedos a garrafas PET.
Porém, em condições normais de temperatura, o composto não é liberado. Visto que não há como ter segurança quanto à presença ou não da dioxina num plástico específico, vale o princípio da precaução.
Ou seja, o recomendável é que nunca se aqueça alimentos no microondas em recipientes desse material. O melhor é transferir a comida para vasilhas de vidro que suporte o calor (temperado).
Essa cautela se aplica também para as bandejas de espuma em que são acondicionadas lasanhas e outras massas, por exemplo.
Tal cuidado é simples e pode evitar danos sérios à saúde. Segundo a nota técnica do Inca, a dioxina se acumula no tecido gorduroso de animais e todos os estudos realizados com eles têm revelado o potencial cancerígeno do composto, mesmo em baixas doses. ”É uma substância com efeito cumulativo e residual a longo prazo.
O tempo de meia vida é de, em média, 7 anos”, diz o alerta, informando ainda que alguns estudos têm relacionado a exposição a dioxinas com problemas reprodutivos e deficiências do sistema imunológico.
Gente, é sério. Troque o plástico pelo vidro. Não carregue água em garrafa plástica no carro nesse calor.
Não custa nada prevenir.
Bjss
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